domingo, 10 de janeiro de 2010

Ela sorria. E todos adoravam o seu sorriso, e diziam-lhe. O que pensava ela? "Gostam de sorrisos falsos? Será que sendo falsa é que vou ser eu?"
Virava a cara, contemplava seres desconhecidos na tentativa de afastar pensamentos não bem-vindos. Tentando distrair os ouvidos de palavras que penetravam friamente. (Ela não é quente! achas? nada! é fria!) Mas as lágrimas caíam, e não eram visíveis. E os soluços estúpidos saíam, mas ninguém ouviu. E sorria! forçava aquele sorriso! Para quê? (Ela dá sempre a ideia errada. Sente uma coisa mas dá impressão de sentir outra. Mostra indiferença quando o que ela quer é que não seja tanto! porque tudo lhe entra no coração. Cada palavrinha dirigida a ela, cada olhar, cada sorriso, cada toque. Não é invisível! e até há quem goste da sua maneira de ser! e isso é tão fora que ela se afunda nos seus pensamentos antigos... porque se apercebe que tem valor! e que tem sido tão parva!)


Mas a pergunta que a atormenta é "Não sou eu pois não ?"


E chega a noite e quando pensava ter conseguido seguir em frente, aqueles sentimentos perturbadores caem todos em cima de mim. E apercebo-me do quanto te gosto. E o quanto me preenches, e o quanto te quero ver feliz, o quanto quero que me sorrias, o quanto quero que me toques, o quanto quero que o teu olhar seja para mim.


[15h12]



Avenged Sevenfold - Afterlife

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