domingo, 19 de junho de 2011

já foi há tanto tempo,
que aquilo aconteceu.
(diz-me que é um pesadelo)
deixaste-me sozinha. e gritei. gritei muito.
porque aquele silêncio me queria matar.
(quando tu não estás. quando te vais embora, não gosto do silêncio.)
mas tu voltaste e agora somos feliz para sempre !

não, nunca mais voltaste desde aquele dia. e ainda espero. ainda estou naquele silêncio à tua espera. e quando fica noite é ainda pior. porque fica escuro e frio. e estou sempre a tentar ver-te. às vezes penso que estás ali, mas como está escuro não te consigo ver. finjo que estás ali e eu abraço-te com muita força para não desapareceres com o nascer do sol, mas desapareces sempre. e eu não percebo como é que me foste deixar sozinha! nunca pensei que abandonasses daquela maneira...
só espero que um dia te lembres que me deixaste ali sozinha e que voltes, e me salves, e me leves.

sábado, 4 de junho de 2011

o sol estava a nascer. só se ouviam os passarinhos a começar o seus dia. já não estava escuro, mas ainda não era dia.
estávamos as duas sentadas na cama, de pernas cruzadas, frente a frente.
tão bonita. com os cabelos a cairem-lhe sobre os seios. aquele rosto perfeito. aqueles olhos negros, brilhantes a olharem para mim, dizendo-me tudo. mas eu não percebo metade. sei sim que ela quer que eu lhe toque.
e eu, de cabelo longos negros a cobrir-me os seios, olho-a. fito-a. é tão maravilhoso poder observá-la. é tão bonita. e sorrio-lhe. agradeço-lhe por existir. e toco-lhe. e beijo-a. suavemente. porque sou doce. ela sabe disso.
e é tão bom poder estar com ela nos meus sonhos.